Nos séculos VII e VI a.C. o mundo grego sofreu uma transformação socioeconômica importante: para além das atividades agrícolas, é intensificado também o outras dinâmicas comerciais, como o artesanato e o comércio.
As cidades costeiras passaram a fundar centros de distribuição. Isso aconteceu primeiro na Jônia, região que também fica na atual Turquia, com Mileto sendo um dos principais centros comerciais da Grécia Arcaica.
Com isso houve um crescimento demográfico. Artesãos e comerciantes passaram a ter uma considerável força econômica, conseguindo fazer oposição as oligarquias latifundiárias e abrindo espaço para disputa política.
Em paralelo com essa liberdade política havia o florescimento da arte e da ciência na Grécia. Devido a força econômica das cidades, havia condição de criar instituições livres e um bem estar para o desabrochar do pensamento. Não por acaso a filosofia chega primeiro nas colônias e não nas cidades principais gregas.
No século V a.C. todo esse progresso podia ser identificado em Sínope. Além da importância comercial, Sínope fica marcada por ser o berço e o lar de Diógenes, até sua ida para Atenas.
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