A alguém que o [Antístenes] censurava por andar em más companhias sua réplica foi: “Os médicos também se encontram com os doentes, mas nem por isso contraem febre”.
Essa anedota presente no início do livro VI de Diógenes Laércio, dedicado a Antístenes mostra algo recorrente não só do cinismo, mas de todo período helenístico: a analogia médica.
Aristóteles, estoicos, epicuristas, céticos e os cínicos usaram bastante a analogia com a medicina para ilustrar a importância da prática filosófica e da prática da ética. Não basta apenas estudar filosofia, é preciso praticar.
Nesse caso vemos Antístenes usar a analogia para explicar porque andava com quem andava.
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